Nos últimos dias, o cenário das criptomoedas no Brasil ganhou um novo capítulo que animou investidores e reacendeu o otimismo no mercado. A Medida Provisória, a MP 1303, que previa o aumento de impostos sobre ganhos com criptoativos foi derrubada. Dessa forma, retorna a isenção de até R$ 35 mil em vendas mensais.
Essa decisão, que parecia improvável até pouco tempo atrás, é um respiro para quem acredita na descentralização financeira e busca mais clareza regulatória no país.

💰 O que muda com a queda da MP 1303?
A MP 1303 pretendia alterar o regime de tributação das operações com criptomoedas, reduzindo brechas e aumentando a arrecadação federal. Mas, ao não ser aprovada dentro do prazo no Congresso, suas regras perderam validade, e o modelo anterior de tributação continua a vigorar.
Isso significa que se o investidor vender até R$ 35 mil em criptoativos por mês, ele não precisa pagar imposto de renda sobre o lucro obtido — uma regra que já existia, mas que havia sido ameaçada pela criação da MP 1303.
Para valores acima de R$ 35 mil mensais em movimentação ou realização de lucro em cripto, a tributação segue progressiva, variando entre 15% e 22,5% sobre o ganho de capital, conforme o montante.
📊 O impacto no mercado e no investidor comum
A notícia rapidamente da MP 1303 movimentou o mercado. Muitos analistas afirmam que a isenção favorece a entrada de novos investidores, especialmente os de pequeno e médio porte.
Essa faixa de isenção permite que pessoas testem o mercado de criptomoedas sem medo de uma carga tributária pesada logo de início. É uma forma de incentivo indireto à inovação financeira, em um momento em que o mundo inteiro busca clareza sobre como tributar ativos digitais.
Além disso, o timing não poderia ser melhor: o Bitcoin atingiu recentemente um novo topo histórico acima de US$ 125 mil (confira aqui o preço em tempo real), reacendendo o entusiasmo dos investidores globais. No Brasil, onde a desvalorização do real perante o dólar é significativa, o criptoativo tem sido visto não apenas como investimento, mas também como proteção patrimonial.
⚖️ Um debate que vai além da economia
A queda da MP 1303 também levantou discussões políticas e ideológicas. De um lado, estão os que defendem maior regulação e tributação sobre o setor; de outro, estão os entusiastas que veem as criptomoedas como símbolo de liberdade econômica e descentralização.
O governo brasileiro, por sua vez, tenta angariar novas fontes de arrecadação em cima do mercado cripto, sob risco de frear o estímulo à inovação e expansão do setor no país. É um desafio que ainda não tem solução simples.
Em meio ao projeto de criação do Drex, o real digital do Banco Central, o que fica evidente é que o Brasil precisa de uma legislação estável e transparente, capaz de atrair investimentos sem punir o desenvolvimento do setor de criptoativos.
🌎 Um passo à frente para o ecossistema cripto brasileiro
Com a manutenção da isenção de tributos para até R$ 35 mil de lucros em criptoativos, os parlamentares reafirmam, ainda que indiretamente, a posição de apoio ao desenvolvimento tecnológico e à autonomia financeira individual.
Essa estabilidade regulatória momentânea pode atrair empresas, exchanges e startups do setor blockchain, fortalecendo o ecossistema local.
Embora o cenário ainda seja incerto no longo prazo, a mensagem é clara: as criptomoedas continuam vivas e mais relevantes do que nunca no Brasil. A popularidade cresce cada vez mais nos países latino-americanos.
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